O tesouro direto tem alta procura por seu baixo risco de perda e investimentos baixos, mais acessível e tendo foco em pessoas físicas e pequenos empreendedores. Mas o que nem todos entendem é como funciona o Tesouro Direto.
Criado em 2002, o Tesouro Direto foi feito pelo Governo Federal para arrecadar fundos para pagar dívidas públicas. Então, ele é similar ao crédito pessoal em que após um tempo o Governo devolve o dinheiro “emprestado” com ajuste de juros.
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Então essa categoria de investimento tem crescido nos últimos anos, por ser de baixo risco, de fácil aplicação e valores iniciais baixos. Aliás, os valores iniciais de investimento começam em 30 reais, uma média relativamente baixa ao ser comparado aos fundos de investimento imobiliário ou outras modalidades.
Portanto, ao investir, o Governo define o valor de cada unidade ao emitir o crédito e as datas de remuneração. Os títulos começam em 30 reais, sendo possível um rendimento de 11% ao ano. Enfim, para entender mais sobre o Tesouro Direto, basta conferir nossa matéria na íntegra.
Como investir no tesouro direto?
Para aplicar no Tesouro Direto é necessário ter conta em banco ou corretora de investimentos, além de ter CPF regular. Na primeira aplicação é necessário responder a um questionário para saber se é qualificado ao produto ou se tem outro perfil de investidor.
Após isso, é possível fazer o investimento através do aplicativo do banco ou presencialmente escolhendo uma das opções de aplicação. São 3 categorias de títulos: os prefixados, com taxa fixa permitindo ao investidor saber quanto irá receber ao ano.
Além desse há o pós-fixados/tesouro Selic, que tem rendimento proporcional a taxa básica de juros, ou seja, mudam temporalmente. Por fim, há os Híbridos (IPCA) tem rendimento seguindo a inflação + uma certa porcentagem para garantir que seja maior que a inflação anual.
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Há bancos que não cobram taxa, no site do tesouro nacional há uma lista com essas instituições. Assim como todo investimento, é possível ter prejuízo aplicando no tesouro direto. Ao sacar antes do acordado se perde juros ou quando outras aplicações de renda fixa tem crescimento maior.
Vale mais a pena investir no tesouro direto quando as taxas Selic e a IPCA (Índice de preços ao consumidor amplo) estão elevados. Assim, os ganhos são maiores. No site do tesouro direto há como fazer uma simulação de renda de um investimento e os ganhos mensais possíveis.
CDB e Tesouro direto
Em geral as duas modalidades se parecem bastante, pois ambas são de renda fixa. No entanto, há duas principais diferenças entre elas. A primeira é a origem dos investimentos, enquanto o tesouro é feito pelo governo, o CDB é feito de forma privada.
Por isso tem Fundo Garantidor de Crédito diferente do tesouro, visto que o primeiro possui mais riscos de perda. Existem 3 taxas possíveis no tesouro direto que mudam de acordo com tempo e valor investido. A primeira delas é a taxa de custódia de 0,2% ao ano.
A cobrança da taxa acontece apenas em aplicações maiores que 10 mil reais. A segunda é o IOF (Imposto sobre operações financeiras), cobrado em saques realizados em até 30 dias da aplicação. Essa taxa varia regressivamente de 96% a 3%do rendimento até o fim dos 30 primeiros dias.
Vale frisar que os investimentos feitos no tesouro direto podem ter saque em qualquer momento. Após os 30 dias não há mais IOF. A terceira é a do imposto de renda, cobrada independente do valor. Há cobrança de Imposto de Renda direto na fonte sobre os proventos.
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